Mulheres empreendedoras têm horários mais flexíveis |
Seg, 06 de Agosto de 2012 17:19 |
A figura do Empreendedor Individual (EI) tem sido um incentivo à inclusão produtiva feminina no Brasil. Segundo os resultados do estudo do Sebrae sobre esta categoria de empresas - que fatura até R$ 5 mil por mês e que deverá chegar a 4 milhões de inscritos até 2014 - as mulheres já representam 46% do segmento. De acordo com o levantamento, o EI já é o segmento de maior participação empresarial feminina no país. O estudo foi divulgado na manhã desta quinta-feira (2), em São Paulo.
“As mulheres conduzem cerca de um terço das micro e pequenas empresas no Brasil. Mas entre os Empreendedores Individuais, a participação é maior, quase a metade do total”, ressaltou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Uma das razões que faz as mulheres buscarem o empreendedorismo é a flexibilidade de horários, uma vez que muitas delas ainda acumulam a administração da casa e dos filhos. “A possibilidade de trabalhar em casa e ter uma fonte de renda atrai as mulheres para empreender”, completou Barretto.
As mulheres empreendedoras individuais representam a mesma proporção que os homens no setor de serviços (50%) e quase a metade no comércio (48%). Elas são maioria na indústria (52%), setor que inclui muitas atividades próximas de serviços, como produção de marmitas ou quentinhas, bufê para eventos, costureiras, fabricação de bijuterias, confecção de roupas íntimas, bolsas e bonés, produção de massas, pães, doces e chocolates, tapeçaria, entre outros.
Das dez atividades com o maior número de EI, cinco são conduzidas principalmente por mulheres. Nos serviços de estética elas são 97%, outros 77% entre cabeleireiros, 77% na comercialização de alimentos para consumo doméstico, 75% no varejo de confecções e 56% entre as lanchonetes.
A exceção é a construção civil, onde as mulheres são apenas 5%, principalmente em razão das atividades: 97% dos empreendedores que trabalham com obras de alvenaria são homens, outros 93% entre os que fazem instalações elétricas.
O estudo foi realizado entre março e abril de 2012, entrevistando 11,5 mil pessoas em todas as capitais e municípios de médio e pequeno porte no País. Até ser concluído, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número passa dos 2,6 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página do Sebrae na Internet: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas
Benefícios
Empreendedor Individual (EI) é o regime de formalização de trabalhadores por conta própria, com uma receita bruta de até R$ 60 mil por ano. São mais de 400 ocupações que possibilitam o registro como EI. Para ser um empreendedor individual, o trabalhador pode ter apenas um empregado contratado e não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
Entre as vantagens oferecidas por essa figura jurídica está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta bancária e permite a emissão de notas fiscais. Com a formalização, o empreendedor passa a contribuir com cerca de R$ 35 mensais para a Previdência Social e assim tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros.
No total, 471 atividades possibilitam o registro como empreendedor individual. A lista completa de ocupações pode ser acessada no Portal do Empreendedor.
A figura do Empreendedor Individual (EI) tem sido um incentivo à inclusão produtiva feminina no Brasil. Segundo os resultados do estudo do Sebrae sobre esta categoria de empresas - que fatura até R$ 5 mil por mês e que deverá chegar a 4 milhões de inscritos até 2014 - as mulheres já representam 46% do segmento. De acordo com o levantamento, o EI já é o segmento de maior participação empresarial feminina no país. O estudo foi divulgado na manhã desta quinta-feira (2), em São Paulo. “As mulheres conduzem cerca de um terço das micro e pequenas empresas no Brasil. Mas entre os Empreendedores Individuais, a participação é maior, quase a metade do total”, ressaltou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Uma das razões que faz as mulheres buscarem o empreendedorismo é a flexibilidade de horários, uma vez que muitas delas ainda acumulam a administração da casa e dos filhos. “A possibilidade de trabalhar em casa e ter uma fonte de renda atrai as mulheres para empreender”, completou Barretto. As mulheres empreendedoras individuais representam a mesma proporção que os homens no setor de serviços (50%) e quase a metade no comércio (48%). Elas são maioria na indústria (52%), setor que inclui muitas atividades próximas de serviços, como produção de marmitas ou quentinhas, bufê para eventos, costureiras, fabricação de bijuterias, confecção de roupas íntimas, bolsas e bonés, produção de massas, pães, doces e chocolates, tapeçaria, entre outros.Das dez atividades com o maior número de EI, cinco são conduzidas principalmente por mulheres. Nos serviços de estética elas são 97%, outros 77% entre cabeleireiros, 77% na comercialização de alimentos para consumo doméstico, 75% no varejo de confecções e 56% entre as lanchonetes. A exceção é a construção civil, onde as mulheres são apenas 5%, principalmente em razão das atividades: 97% dos empreendedores que trabalham com obras de alvenaria são homens, outros 93% entre os que fazem instalações elétricas. O estudo foi realizado entre março e abril de 2012, entrevistando 11,5 mil pessoas em todas as capitais e municípios de médio e pequeno porte no País. Até ser concluído, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número passa dos 2,6 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página do Sebrae na Internet: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas Benefícios Entre as vantagens oferecidas por essa figura jurídica está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta bancária e permite a emissão de notas fiscais. Com a formalização, o empreendedor passa a contribuir com cerca de R$ 35 mensais para a Previdência Social e assim tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros. No total, 471 atividades possibilitam o registro como empreendedor individual. A lista completa de ocupações pode ser acessada no Portal do Empreendedor.
Agência Sebrae de Notícias - 02/08/2012 |