Empreendedor individual promove inclusão financeira |
Qua, 23 de Novembro de 2011 16:01 |
A estabilidade macroeconômica e o crescimento do país passa pela inclusão produtiva e financeira. Um dos aspectos que tem contribuído para esse processo é a formalização de 1,7 milhão de empreendedores individuais. São negócios que saíram da informalidade e representam atividade produtiva permanente. A análise é do diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, durante o III Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Brasília. O evento prossegue até esta quarta-feira (23). Cerca de mil pessoas, entre representantes do governo, estudiosos e fomentadores nacionais e internacionais discutem soluções para a construção de um sistema financeiro sustentável, eficiente e inclusivo. No evento, o diretor do Sebrae recebeu das mãos do secretário-executivo do Banco Central (BC), Luiz Edson Feltrim, uma placa em reconhecimento ao apoio da instituição para o crescimento do debate sobre inclusão financeira no país. "Em 2004, o BC firmou um convênio com o Sebrae. Sem essa parceria, teria sido difícil construir esse caminho", afirmou Feltrim. Carlos Alberto dos Santos destacou que a inclusão produtiva avançou no Brasil porque a estabilidade macroeconômica tem permitido a expansão do mercado. Ele citou o aumento da formalização de empreendedores individuais. "São brasileiros que saíram da informalidade. Nós desconhecemos uma experiência como essa em outros países, com tamanha magnitude", afirmou. Ainda segundo o diretor do Sebrae, o Empreendedor Individual, para os agentes financeiros, significa uma aposta no futuro. Ele ressaltou que a inclusão produtiva é um dos pontos importantes também do Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo. "Já foram identificados 106 mil empreendedores individuais que recebem o benefício. Vamos levar assistência técnica para esse público. A proposta é que, em um segundo momento, o benefício não seja mais necessário". O diretor do Sebrae destacou ainda outros avanços para os negócios de pequeno porte, entre eles a ampliação dos limites do teto do Simples Nacional, sancionado recentemente pela presidente Dilma Rousseff. "A pequena empresa é a bola da vez do sistema financeiro brasileiro. Porém, permanecem desafios, como o não acesso ao crédito por insuficiência de garantias. Mas, já existem no país alguns mecanismos como os fundos garantidores e as Sociedades de Garantia de crédito (SGC)", disse. Regina Xeyla / Agência Sebrae de Notícias - 18/11/2011 |