Formalização facilita contato de empresário com fornecedor |
Qua, 13 de Fevereiro de 2013 19:23 |
Depois de trabalhar como porteiro em uma empresa privada da capital baiana, Ronaldo Teixeira decidiu que era hora de ter o próprio negócio. “Não queria mais fazer escada para os outros subirem. Tinha que fazer algo para mim”. Com o incentivo e a orientação da esposa, Ana Sueli Santana, ele deu o primeiro passo ao buscar ajuda do Sebrae na Bahia. “Eu já tinha participado de cursos do Sebrae e, por isso, decidi que começaríamos por lá, legalizados, para dar tudo certo”, relembra Ana. Ronaldo se formalizou na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) e, em outubro de 2012, abriu as portas dabomboniere e sorveteria, no bairro de Periperi. Driblando as dificuldades do início, como a conquista de fornecedores e clientes, Ronaldo e Ana aproveitaram a vantagem de possuírem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) para comprar mercadorias a um preço reduzido. “Se um doce custa R$ 1,50, sai por R$ 1,20 para nós”, conta Ana. A estratégia ajudou o casal a ter preços competitivos. Como MEI, Ronaldo vê vantagem também na cobertura da Previdência Social, que oferece benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. “É muito bom a pessoa poder pagar seu INSS. A gente se organiza para não atrasar nada”. Os bons frutos que o negócio está gerando fizeram com que o casal indicasse a legalização aos amigos e familiares que estão na informalidade. “Minha cunhada tem um bar e eu já conversei com ela para se registrar como MEI”, revela Ana.
Agência Sebrae de Notícias - 08/02/2013 |